Pedro e Inês

Manhã: “As ferraduras ao contrário”
Pedro e Inês passaram os anos mais tranquilos das suas atribuladas vidas na zona da Serra d’El Rei, onde ainda existe o Paço. Em Moledo foi criado o Museu que invoca as suas memórias  e também a importância da presença do rei naquela região.

Almoço em restaurante local em Peniche.

Tarde: “Ervas aromáticas”

Quinta do Paço em  Canidelo onde Pedro e Inês viveram. D. Pedro criou o concelho de Canidelo e o seu filho D. Fernando extinguiu-o. Hoje  na Quinta, de que faz parte um solar do séc. XVIII,  há um grande projeto de produção de ervas aromáticas. Visita à Quinta e à Igreja de Santo André de Canidelo, cujo padroado D. Pedro havia recebido de João Coelho  e dois dias depois, D. Pedro doa-o a D. Inês de Castro.

Jantar e Alojamento no hotel no Porto.

Manhã: “A fera degolada”

Montemor-o-Velho, conquistada aos mouros por Fernando Magno de Leão, foi o lugar da decisão. Visita à maior fortaleza do Mondego, onde o fim trágico de Inês de Castro foi traçado, momento a que está ligada a história da “fera degolada”. É também aqui que está uma das igrejas mais antigas de Portugal, a Igreja de Santa Maria da Alcáçova, do ano 1090 . 

Almoço em restaurante local em Montemor-o-Velho

Tarde: “As algas vermelhas”

A Quinta das Lágrimas em Coimbra está associada à morte de Inês de Castro. Diz-se que a água que corre nas fontes é vermelha em memória do que ali se terá passado, ainda que o tom avermelhado se deva às algas que ali existem. 

Visita à Universidade de Coimbra, à Biblioteca Joanina, Sala dos Atos e Capela de S. Miguel, os três lugares da Universidade mais emblemáticos. Ao terminar o dia um passeio de barco no Mondego, também conhecido pelo “Basófias”.

Jantar e Alojamento no Hotel em Coimbra

Manhã: “Até ao fim do mundo”

Em Alcobaça Pedro e Inês aguardam o reencontro final. A desisão de D. Pedro de se fazer sepultar com D. Inês de Castro neste local manifesta a sua posição sobre esta relação, contra tudo e contra todos. Visita ao mosteiro dos monges cistercienses que serviu de panteão real a alguns dos reis da primeira dinastia.  Os dois magníficos túmulos são obras de arte sem paralelo no seu estilo gótico em Portugal, apesar dos arrombamentos que foram alvo por parte da tropas francesas, no séc. XIX.

Almoço em restaurante local em Santarém.

Tarde: “Com cebola e vinagre”

Foi em Santarém que D. Pedro fez justiça pelas próprias mãos na chamada Alcáçova Nova. Já em ruínas foi dada por D. João IV ao Jesuitas que aqui fizeram o seu colégio, entre ao Patriarcado de Lisboa onde foi instalado o Seminário depois das expulsão dos jesuítas. Visita à Igreja do Colégio, hoje a catedral da Diocese de Santarém, magnifico templo maneirista e barroco. Terminamos este roteiro nas Portas do Sol, quem sabe numa invocação à imagem bíblica do Sol da Justiça.

19.00h Hora prevista de chegada.